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Economia compartilhada: incentivos e novidades para este cenário na Europa



Ao longo dos anos, a economia compartilhada se consolidou fortemente no mercado global, mas a perspectiva é de que a modalidade ganhe cada vez mais espaço no mundo à medida que a tecnologia avança, permitindo novas formas de compartilhamento. 


Segundo projeções realizadas pela empresa PwC (PriceWaterhouseCoopers), a economia colaborativa deve movimentar pelo menos S$335 bilhões mundialmente até 2025. O valor representa 20 vezes mais do que foi movimentado em 2014, quando a economia compartilhada começou a ganhar espaço no mercado global. 


Quem se beneficia da economia compartilhada?


A ascensão da economia compartilhada apresenta vantagens para uma gama extensa de pessoas, abrangendo diversos setores do mercado. Os consumidores e os proprietários dos ativos, a parte principal dessa troca, são extremamente beneficiados pela redução de custos e renda extra que o compartilhamento gera. 


No entanto, esse modelo de negócio vai muito além. É notório o impacto da economia compartilhada em grandes empresas e pequenos empreendedores, que conseguem explorar novas oportunidades de negócio, utilizando plataformas compartilhadas para testar produtos e serviços com baixo custo operacional e alcançando novos clientes. 


Além disso, um dos principais beneficiados pela economia compartilhada é o meio ambiente, o que garante que esse conceito vai continuar se expandindo nos próximos anos, devido à urgência de soluções sustentáveis no mundo atual. Afinal, a prática de compartilhamento gera impactos significativos no mercado, diminuindo a demanda por novos produtos e a produção de resíduos prejudiciais. 


Quais são as perspectivas para a economia compartilhada com o avanço tecnológico?


Uber, AIRBNB, Blablacar, Cargo X são algumas das maiores empresas praticantes da economia compartilhada no Brasil e no mundo e oferecem tecnologia de ponta para que usuários de todos os cantos consigam usufruir dos bens e serviços. 


Mas com a propagação desse conceito e com o avanço tecnológico o mercado abre espaço para cada vez mais empresas e startups criarem soluções inovadoras de compartilhamento, oferecendo segurança e comodidade para seus clientes. Conheça algumas das tendências tecnológicas que podem revolucionar a economia compartilhada:


Integração de tecnologias emergentes: 


As tecnologias emergentes, como a inteligência artificial e a blockchain, podem ser usadas para aprimorar as plataformas de economia compartilhada, transformando a experiência do usuário. 


A IA, por exemplo, vem sendo utilizada para otimizar a correspondência entre oferta e demanda, garantindo que os recursos sejam bem alocados. Além de personalizar recomendações, priorizando as preferências individuais do usuário na hora de escolher os bens ou serviços disponíveis na plataforma. 


Enquanto isso, o uso da tecnologia blockchain traz segurança para as transações comerciais entre os consumidores e os detentores dos bens. A rede de dados descentralizada é capaz de gerar contratos inteligentes automatizados e garantir a privacidade dos dados pessoais e do acordo de ambas partes. 


A inteligência das coisas (IoT)


A inteligência das coisas (IoT) desempenha um papel significativo na economia compartilhada, pois permite a conexão e interação de dispositivos físicos com a internet, facilitando o compartilhamento eficiente de recursos e ativos.


A IoT permite o rastreamento e monitoramento em tempo real da localização e condição física de ativos compartilhados, facilitando a logística e a gestão da cadeia de suprimentos. 


Por exemplo, na indústria de compartilhamento de carros, a IoT pode ser usada para rastrear a localização dos veículos e monitorar seu estado de manutenção. Além disso, pode ser usada para coletar dados sobre o desempenho e a condição dos bens compartilhados, permitindo a implementação de sistemas de manutenção preditiva, reduzindo a inatividade e possíveis custos. 



Expansão para Novos Setores e Modelos de Negócios


O avanço da tecnologia tem grande participação na expansão da economia compartilhada para novos setores, abrindo oportunidades para a criação de novos modelos de negócios e a transformação de indústrias existentes.


Como por exemplo, as tecnologias de energias renováveis estão sendo combinadas com blockchain e contratos inteligentes para permitir o compartilhamento de energia entre produtores e consumidores.


Os proprietários de paineis solares e turbinas eólicas podem vender energia excedente para outros usuários, ou o compartilhamento de habilidades e conhecimentos especializados através de plataformas de educação e consultoria online.


Essas são apenas algumas mudanças que a tecnologia está trazendo para o cenário da economia compartilhada. Os empreendedores que souberem implementar esses avanços nas suas soluções, o quanto antes, têm uma chance de se estabelecer fortemente no mercado, alcançando o nível das grandes empresas de economia compartilhada que já conhecemos.


Quais são as prospecções para a economia compartilhada na Europa?


Para além das ferramentas que podem alavancar projetos e empresas de compartilhamento, o lugar e os incentivos são fatores essenciais para o sucesso. Na Europa, encontra-se um cenário fértil e receptivo para o setor da economia colaborativa, por diversos motivos. 


Investidores do mundo todo estão com os olhos voltados para o bloco. Empresas europeias de economia compartilhada têm sido bem-sucedidas em atrair investimentos de capital de risco, fundos de investimento e até mesmo de grandes corporações. Empresas, hoje extremamente consolidadas no cenário global, levantaram a maior parte dos seus investimentos na Europa. 


A Drivy, é uma empresa de aluguel de carros, que permite que os clientes aluguem o veículo de donos próximos instantaneamente, usando tecnologia do aplicativo para desbloquear o carro. Levantou €31 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela BPIFrance (uma instituição financeira pública da França) e pela Index Venture (uma das principais empresas de capital de risco do mundo com sede em Londres). 


A startup dinamarquesa Too Good To Go é mais um exemplo de captação de recursos com fontes europeias que obteve sucesso. A empresa desenvolveu um aplicativo que permite aos usuários comprar pratos e alimentos excedentes de restaurantes, padarias  e outras lojas de valor costumeiramente mais alto, a preços com desconto. O app permite que o usuário escolha “bolsas surpresas” com comidas variadas por até ⅓ do preço original. 


Com participação dos Fundos Europeus, a startup levantou €25.7 milhões em uma rodada de financiamento e está em expansão para os outros mercados do bloco europeu e para outros continentes, marcando presença até mesmo no Brasil. 


Além disso, esse mercado extenso de investidores abre espaço para empresas estrangeiras que oferecem soluções colaborativas. A Europa é reconhecida por oferecer diversos incentivos para startups e projetos voltados à sustentabilidade e à economia compartilhada, no intuito de fomentar a economia interna. 


Programas de subsídio e financiamento público, que oferecem subsídios, empréstimos ou incentivos fiscais; uma próspera comunidade de capital de risco, com investidores interessados em apoiar a expansão de empresas estrangeiras; Programas de incubação e aceleração, que oferecem apoio financeiro, networking e estrutura para empresas se estabelecerem. Esses são apenas alguns dos benefícios que startups de economia compartilhada encontram quando optam por captar recursos e internacionalizar seu negócio através da União Europeia. 


Como anda a economia compartilhada em Portugal? Porque iniciar a internacionalização através desse país?


A economia compartilhada em Portugal tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pela adoção de tecnologia e pela mudança nos padrões de consumo.


O governo português tem mostrado interesse em apoiar a economia colaborativa como uma forma de impulsionar a inovação, o empreendedorismo e o crescimento econômico. Esse apoio é dado tanto por meio de incentivos financeiros quanto por regulamentações favoráveis para o empreendedor desse setor. 


Mas para além disso, iniciar o processo de internacionalização através de Portugal abre uma gama de vantagens para quem visa alcançar o mercado global. O país possui acordos e parcerias com o mundo todo, facilitando a expansão de negócios estrangeiros para a Europa e para qualquer outro continente. 


Os benefícios para empreendedores brasileiros são ainda mais evidentes, já que além da familiaridade cultural e linguística, os dois países possuem diversos tratados para facilitar a interação econômica entre ambos. 


Acordos de validação de diploma, facilitação de investimentos e de dupla tributação são alguns dos motivos que tornam Portugal um cenário propício para empresas de economia compartilhada do Brasil internacionalizarem para terras portuguesas. 


No entanto, para  colocar em prática as estratégias de internacionalização e obter sucesso, se faz extremamente necessário a orientação de profissionais que entendam o mercado português e os processos de captação de recursos.


Com a consultoria My Euro Business, sua startup consegue conquistar o mercado europeu e global, através de Portugal. Nossos profissionais constroem, junto com você, um plano personalizado de internacionalização e captação de recursos, analisando quais fontes de investimento mais se encaixam com o seu negócio. Além disso, oferecemos todo o auxílio e ferramentas disponíveis para colocar esse planejamento em prática. 


Se você possui soluções para economia compartilhada, ou para qualquer setor tecnológico e inovador, e tem interesse em internacionalizar seu negócio, essa é a oportunidade para agendar uma conversa conosco! Entenda melhor as oportunidades que o governo de Portugal oferece e como esses apoios podem ser a virada de chave para sua empresa.


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