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Uma Europa mais sustentável até 2030: a ascensão dos produtos e serviços ecológicos



Você sabia? Em 2024, todas as empresas europeias serão obrigadas a divulgar relatórios sobre os impactos socioambientais que estão gerando. 


Essa prática se deve a chegada da Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), nova diretriz para relatórios de sustentabilidade na União Europeia. 


A norma veio para reforçar ainda mais os objetivos ecológicos da UE, que atualmente é líder em investimentos e regulações de Governança ambiental social e corporativa (ESG). 


Tudo isso está alinhado com o Pacto Ecológico Europeu, lançado pela Comissão Europeia na intenção de transformar os produtos ecológicos em regra, incentivar a economia circular e preparar a população para a transição ecológica que está ocorrendo nos países do bloco. 


Com isso, fica claro que a sustentabilidade é a chave para aqueles que desejam conquistar o mercado europeu. Investir em bens e serviços ecológicos em países da UE é a porta de entrada para participar de uma economia gigante, articulada e global, conferindo visibilidade e confiabilidade para o seu negócio. 


Quais são os principais setores que estão revolucionando o mercado europeu e contribuindo para a transição ecológica? 


Um dos grandes objetivos do Pacto Ecológico Europeu, é alcançar até 2050, a neutralidade climática objetivo 2050, se tornando o primeiro continente a eliminar tantas emissões de CO2 quantas aquelas que produz. 


Para que essa meta se concretize é necessário implementar mudanças em diversos setores e empresas nos países do bloco, introduzindo um modus operandi diferenciado, em que a cadeia de produção sustentável é a prioridade. 


Conheça alguns dos setores que estão liderando essa transição ecológica na Europa e quais são as principais medidas que estão sendo tomadas para cumprir os objetivos do bloco:


Setor de energias renováveis na Europa


Ocupando mais uma vez uma posição de destaque, a União Europeia domina o setor das energias renováveis não é de hoje. 


Líder global no desenvolvimento e adoção de energia renovável, a Europa estabeleceu metas ambiciosas nos últimos anos, transitando fortemente para fontes de energia limpa, como solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e geotérmica


Em 2023, pela primeira vez na história, fontes de energia eólica e solar superaram a produção de eletricidade proveniente do gás na União Europeia. 22% da energia consumida pelo continente foi produzida por energias limpas. Mas o objetivo da UE é que esse número chegue até 42% até 2030. 


Os dados mostram que apesar do território estar expandindo fortemente o mercado das energias renováveis, ainda há uma demanda muito grande por soluções que impulsionam esse setor dentro do bloco europeu. 


Afinal, além das metas políticas estabelecidas pelo governo, os avanços tecnológicos recentes reduziram significativamente os custos de energia renovável na Europa, incentivando a adesão e a competitividade dessas fontes em relação às fontes tradicionais de energia.


Moda sustentável dominando a Europa 


Em junho de 2023, o Parlamento Europeu aprovou uma nova estratégia para tecidos sustentáveis e circulares. O intuito é diminuir o excesso de produção dos produtos têxteis. Com essas novas recomendações, o impacto na cultura “fast fashion” está sendo considerável, abrindo espaço para projetos com propostas diferentes e com mais durabilidade. ‘ 


Não só o governo está investindo fortemente para reduzir o impacto da produção dos têxteis no bloco, mas os consumidores europeus estão cada vez mais inclinados a consumir produtos com rótulos sustentáveis, mostrando que o cenário europeu é mais receptivo para receber projetos inovadores. 


A moda europeia tem feito um alto investimento em inovações alinhadas à indústria 4.0, desenvolvendo novos tipos de tecidos inteligentes, priorizando matéria prima orgânica.


A chegada da impressão 3D e de outros processos tecnológicos, como a Inteligência Artificial, transformou o design dos produtos. Hoje, na UE, não basta uma peça ser bonita e criativa. A demanda é por roupas funcionais, que atendam necessidades individuais e que tenham uso para além da moda. Essa mentalidade recente também é uma das grandes responsáveis por evitar o desperdício entre os países do bloco. 


E por isso, empresas que desenvolvem projetos nessa área têm ganhado espaço no mercado europeu, além de incentivos fiscais e financeiros, oferecidos pelo governo, para desenvolver sua ideia e consolidar seu negócio. 


Alimentação sustentável ganhando cada vez mais espaço no mercado europeu


Você sabia que a agricultura europeia é o único grande setor agrícola, a nível mundial, que está reduzindo as suas emissões de gases com efeito estufa? E isso não é de hoje. Em 1990, o bloco já havia reduzido 20% da emissão prejudicial. 


Mas ainda assim, os objetivos da União Europeia não foram totalmente alcançados. O setor agrícola  continua sendo responsável por 10% dos gases com efeito efeito liberados no território.


Na intenção de negativar essa emissão, a Europa está colocando em prática, desde 2020, um sistema alimentar sustentável, no intuito de proteger o ambiente, garantir uma alimentação saudável para a população e a subsistência dos agricultores. 


Essa transformação está sendo feita através da estratégia “Do prado ao prato”, implementada pela Comissão Europeia, que fornece o quadro para diversas leis em matéria de bem-estar dos animais, regulagem na utilização de pesticidas, combate à fraude alimentar e redução de carbono na agricultura. 


O pacto propõe uma mudança na forma de produzir, comprar e consumir os alimentos, através da criação de benefícios econômicos mais justos e da abertura de novas oportunidades para negócios alinhados à pegada ambiental. 


Além disso, outra questão que coloca a Europa à frente quando se trata de um sistema alimentar sustentável é a chegada da Agricultura Inteligente (4.0). Afinal, não é segredo que a União Europeia é inclinada a investir em tecnologia de ponta.


Essa abordagem incorpora várias tecnologias emergentes, como Internet das Coisas (IoT), big data, inteligência artificial (IA), drones, robótica, agricultura de precisão e outras ferramentas. 


Essa transformação digital na agricultura também é uma das grandes responsáveis pela redução do impacto ambiental no setor, possibilitando que empresas e startups desenvolvam estratégias de preservação com mais facilidade e rapidez. 


O comportamento do consumidor europeu e as perspectivas pro futuro


O processo de engajamento dos consumidores segue em ascensão na Europa. De acordo com o Monitor de Responsabilidade Social 29% dos entrevistados europeus revelam ter preferido produtos de empresas socialmente responsáveis, além de indicarem essas organizações para famílias e amigos. 


Esse estudo foi realizado em 2010. Já em 2022, a ONEY revelou em um barómetro sobre melhores hábitos de consumo que 86% dos consumidores europeus estão revendo e mudando seus hábitos de consumo, adotando a mentalidade sustentável. 


Além disso, o irlândes, presidente do IFAMA (International Food and Agribusiness Management Associations), Aidan Connoly afirma que em 2024 os europeus gastam apenas 10% da sua renda em produtos alimentícios, e que estão dispostos a pagar muito mais em produtos orgânicos e sustentáveis. 


Esses dados mostram que a cada ano que passa, os europeus se tornam mais atentos a evitar desperdícios, durabilidade do produto, saúde e bem estar e apoio à economia local, gerando uma atmosfera acolhedora e cheia de possibilidades para empreendedores que abraçam a causa. 


Ou seja, o sucesso da União Europeia na caminhada para uma economia sustentável não veio somente do governo. É um esforço coletivo, que vem de dentro pra fora, consolidando fortemente uma mentalidade responsável social e ambiental que explica a liderança do continente na transição ecológica. 


Contudo, os incentivos governamentais no âmbito financeiro e legislativo são altamente expressivos e impulsionam principalmente startups que investem em inovação e sustentabilidade. 


Além de programas de incentivo do próprio governo, como o Portugal 2030, o ecossistema europeu oferece uma ampla gama de investidores de risco, incubadoras e aceleradoras especializadas e acesso a mercados e clientes do mundo inteiro, proporcionando a entrada em uma economia globalizada.


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